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domingo, 4 de outubro de 2009

Nutrição, Higiene e Saúde I

A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DE BONS HÁBITOS ALIMENTARES


Júlio César Galhardo de Siqueira
Prof. Davi Miranda

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Geografia / licenciatura (GED 0611) – Nutrição, Higiene e Saúde
03/09/08


RESUMO

O lanche na escola tem sido alvo de grandes preocupações de pais e educadores que, muitas vezes, não sabem o que servir às crianças nesse horário. As ofertas do mercado de alimento são muitas, em se pensando em produtos fáceis de serem transportados e de boa aceitação; porém, nem sempre são os mais adequados para atender às necessidades nutricionais das crianças.
Para crianças pequenas, uma refeição simples, como o lanche da tarde ou da manhã, pode ter uma grande importância nutricional, pois pode coincidir com um horário em que a criança sinta mais fome, além de receber, normalmente, alimentos de fácil aceitação nesse horário (leite, pão, bolo, frutas etc). Por isso mesmo, é importante que a qualidade dos alimentos oferecidos nesses pequenos lanches, incluindo o lanche da escola (merenda) seja de bom valor nutricional, mas de forma que não comprometa a aceitação das refeições posteriores.


Palavras-chave: Hábitos; Alimentos; Saúde.


1 INTRODUÇÃO

A preocupação com a alimentação nas escolas vem aumentando à medida que cresce o número de crianças e adolescentes acima do peso no país. Problemas de saúde antes vistos apenas em adultos, como colesterol alto e hipertensão, agora atingem também os mais novos. Várias instituições de ensino brasileiras já optaram por incluir uma dieta light em suas cantinas. Salgadinhos, balas e refrigerantes são alguns exemplos de alimentos já extintos.
Alguns estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, proibiram a venda, nas cantinas das escolas, de alimentos pouco saudáveis e que colaboram com esse quadro, mas isso não é suficiente: é preciso mudar os hábitos alimentares de crianças e adolescentes, o que é um processo demorado e que exige que pais e escolas trabalhem juntos.

2 HABITOS ALIMENTARES E SAÚDE


Existem vários programas que podem ser desenvolvidos por nutricionistas nas escolas e que envolvem tanto os alunos como suas famílias e incluem palestras, jogos, cartilhas, etc. E estes podem englobar desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, independentemente da idade dos alunos, pois sempre é possível criar hábitos alimentares mais saudáveis. Mostrar aos pais, por meio de palestras, por exemplo, que o consumo de frutas e vegetais, cereais integrais e carnes magras, leite e derivados diariamente só contribui para a manutenção da saúde não só dos pequeninos como da família inteira, na maioria dos casos, faz com que eles se conscientizem de que todos devem se envolver nesse processo. E a escola é de grande importância nesse trabalho, pois é a base da educação.

3 PROBLEMAS UMA ALIMENTAÇÃO POUCO SAUDÁVEL PODE TRAZER PARA OS JOVENS EM CURTO E LONGO PRAZOS
A hipertensão e as altas taxas de colesterol — chamadas de hipercolesteremia — já são uma realidade entre nossos jovens e até crianças menores. Infelizmente, como não produzem sintomas, são diagnosticadas tardiamente, o que pode gerar, por exemplo, doenças cardíacas ainda na adolescência e, certamente, na fase adulta. Antes, esses problemas eram comuns em pessoas adultas de aproximadamente 50 ou 60 anos de idade, sedentárias e com uma vida muito estressante. Atualmente, já são diagnosticados em crianças de 8 a 10 anos. É possível imaginar as conseqüências disso quando elas forem adultas. E é preciso, realmente, tomar atitudes preventivas com urgência.

4 CONCLUSÃO

O consumo de alimentos pouco nutritivos, também chamados de “junk food”, tem crescido muito nos últimos anos. E isso é preocupante, uma vez que interfere diretamente na saúde, principalmente de crianças e adolescentes. E foi uma série de fatores que nos levou a esse aumento. Rever esses hábitos é imprescindível para melhorar a qualidade de vida, pois, em médio e longo prazos, eles podem causar diversas conseqüências desagradáveis ao organismo. Essa lei que proíbe a comercialização desses alimentos nas escolas é um dos caminhos para a formação do hábito de “deixar” de consumir alimentos pouco nutritivos. Mas, além disso, é fundamental a implantação de um programa de conscientização de crianças, jovens e seus familiares sobre a importância do consumo de alimentos mais saudáveis e o impacto destes na saúde.


6 REFERÊNCIAS

Tecnologia na educação. Disponível em:
http://www.uniasselvi.com.br/aprendizagem/o-2.0/material_apoio/material_apoio_aluno.php

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