O jipe robótico Spirit, da Nasa, está conseguindo produzir ciência mesmo depois de passar mais de seis meses com as rodas atoladas no solo de Marte, afirma a agência espacial americana.
Imagem da Nasa mostra braço da sonda espacial Spirit, que está atolada em Marte |
Segundo o geólogo Ray Arvidson, da Universidade Washington em Saint Louis, o movimento das rodas do aparelho revelou camadas do solo marciano que a equipe ainda não tinha conseguido estudar.
O movimento foi programado pelo controle da missão na tentativa de livrar o robô de seu atoleiro, de acordo com a Nasa.
Os minerais assim expostos estão carregados de enxofre e podem ter se formado em antigos vulcões subaquáticos --ambientes favoráveis à existência de vida no planeta.
A sonda se prendeu em junho deste ano --o problema se devia ao fato de que uma rocha na parte inferior do veículo (que tem o tamanho de uma lavadora doméstica) impedia que outras rodas se assentassem sobre a superfície. Além disso, a roda anterior direita seguia inutilizada.
No entanto --longe de ser um inconveniente--, o local onde o Spirit se encontra, batizado como "Troia" pela Nasa, é uma "bênção" para os cientistas, porque possibilita a reunião de boas informações sobre o ambiente do planeta.
23/12/09
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u670450.shtml
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